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quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Barceloneta

A vila de pescadores de Barcelona, localizada em uma porção de terra que avança para o mar, é famosa por seus restaurantes de peixes, suas paellas e seus cafés espalhados ao longo do porto.

Barcelona é uma cidade para todos os gostos, múltipla, com muitas caras. Cada bairro tem sua própria identidade. Durante um passeio pela Barceloneta, cheguei até a esquecer que essa era a mesma cidade do Parc Guell, do Eixample, do Bairro Gótico!

Inicialmente, Barceloneta foi construída para abrigar a população desalojada pela construção do forte de La Ciutadella, posteriormente a área foi ocupada por pescadores e operários que deram essa identidade de bairro simples, de construções baixas, mas muito charmoso.

Tenho poucas fotos da praia pois no dia que fui para Barceloneta o meu fotógrafo oficial (marido) estava com dor de garganta e tinha ido para o hospital. Esse foi o resultado, duas simples selfies! Mas Barceloneta é bem mais que isso!



terça-feira, 11 de novembro de 2014

Eixample, Casa Batlló e Casa Milà

O bairro do Eixample, ou "expansão", nasceu da decisão de derrubar as muralhas medievais de Barcelona para permitir que a cidade se desenvolvesse em direção ao interior.

O plano de expansão consistia em uma rígida distribuição de ruas perfeitamente simétricas. Entre poucas exceções a esse planejamento, há a Diagonal, uma avenida importante que corta o bairro, e o Hospital de la Santa Creu i de Sant Paul que se posiciona com vista para a Diagonal, em direção à Sagrada Família.

Nesse bairro encontram-se mais duas grandes obras de Gaudí que são paradas obrigatórias para o visitante: a Casa Milà, "La Pedrera", e a Casa Batlló.

A Casa Milà foi o último trabalho de Gaudí antes de se afastar para se dedicar totalmente à Sagrada Família. O empreendimento foi construído inicialmente para ser um prédio de apartamentos residenciais. No porão, o artista projetou um estacionamento subterrâneo que foi o primeiro da cidade.

O projeto, que até hoje pode ser considerado algo moderno e inovador, foi duramente criticado pelos intelectuais da época. O complexo trabalho em ferro nas sacadas lembra algas nas paredes onduladas de pedra branca. Não existe uma única parede reta no prédio!

As visitas guiadas partem de um escritório no térreo e seguem até o extraordinário telhado, onde ficam os dutos de ar e chaminés esculpidos.

Infelizmente, não consegui bater nenhuma foto da Casa Milà porque a fachada estava em reforma.

A Casa Batlló  foi na verdade reformada por Gaudí e não construída por ele. Sua antiga fachada deu lugar a uma obra fantástica, original e cheia de imaginação. Pedras e mosaicos coloridos deram vida a uma fachada colorida com sacadas que lembram máscaras.

No interior, também reformado, os detalhes não param de surpreender. Os vidros translúcidos que permitem a passagem da luz, os azulejos do Patio de Luces, as portas, paredes, escadas e janelas com suas formas únicas e inovadoras, e a iluminação do edifício, são detalhes que impressionam e fazem da Casa Batlló uma obra tão especial.







 



Essa é o prédio do lado da Casa Batlló. Igualmente lindo!






terça-feira, 4 de novembro de 2014

Montjuic


Do alto da colina de Montjuic é possível se ter uma vista espetacular da cidade. A área é repleta de galerias de arte e museus, parques de diversões, teatros ao ar livre além de um agradável jardim de rosas.
A vida noturna em Montjuic também é bastante balada devido ao seus incontáveis bares, boates e restaurantes.
A colina, com seus 213m de altura, ganhou o nome de Montjuic, ou Monte dos Judeus, devido ao cemitério judeu na região.
O ponto alto da visita é, sem dúvida, o Palau Nacional que abriga uma vasta coleção de arte da capital catalã. Em frente ao Palácio, uma enorme escadaria conduz à Fonte Mágica. Nas noites de verão, de quinta a domingo, seus jatos de água dançam conforme a música e o espetáculo de luzes.

Para mim, a melhor forma de chegar lá foi tomando o ônibus vermelho, que possui paradas tanto no alto da colina quanto próximo à Fonte Mágica.