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quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Pintura Chinesa de Presente


Há alguns dias ganhei um presente típico chinês e não poderia deixar de mostrar para vocês. Dentro de uma caixinha super fofa, uma pintura chinesa em uma folha seca!

O trabalho é extremamente delicado. Primeiro porque exige muito cuidado para que a folha, já ressecada, não esfarele, segundo porque a superfície não é perfeitamente plana e as nervuras atrapalham o traço do desenho.

Tirei algumas fotos bem de perto para se ter uma noção de como o trabalho exige paciência do artista, coisa de chinês!











quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

As Quatro Flores Nobres - Si Junzi

Muito comum encontrar pinturas e obras de arte de flores na cultura chinesa. Provavelmente, em uma porcelana, um quadro ou até mesmo em uma camiseta você já deve ter visto um flor desenhada. Na verdade essas flores que normalmente aparecem são específicas e tem um significado próprio.

A flor da ameixeira, a orquídea, o bambu e o crisântemo juntos compõem "as quatro flores nobres", representando quatro diferentes virtudes que são consideradas as mais relevantes na cultura chinesa.

Flor da Ameixeira:
Uma vez que estas flores brotam durante o inverno, elas são o símbolo da força interior e da fé diante de situações adversas.

Orquídea:
As orquídeas usualmente crescem em vales sem pessoas para admirá-las. Elas não possuem cores muito diversas mas são muito perfumadas. Elas representam a virtude de manter elevados padrões de moral sem buscar o reconhecimento.

Bambu:
Ao invés de possuírem muitos galhos, o bambu cresce sempre reto. Eles representam a retidão do homem.

Crisântemo:
Enquanto todas as flores começam a murchar no começo do outono os crisântemos florescem. Eles simbolizam a coragem frente a adversidade.

Portanto, ao dar de presente uma pintura ou mesmo a flor propriamente dita, os chineses querem expressar o reconhecimento, na pessoa presenteada, da virtude que a flor simboliza.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Comilança em Barcelona

Impossível não comer bem nessa cidade. Qualquer boteco serve boa comida se soubermos escolher.

As tapas podem ser uma boa opção quando não se quer algo muito elaborado. Em porções pequenas dá para experimentar várias antes de ficar satisfeito!

As paellas, para mim uma marca registrada da Espanha, exigem um pouco mais de cuidado. Acontece que muitos bares e restaurantes trabalham com paellas congeladas. Normalmente, o estabelecimento informa ao cliente, se perguntado. Existem também nos cardápios a marca da paella, caso ela seja industrializada. Os restaurantes fazem isso para reduzir os custos, claro, e para agilizar o serviço já que uma paella fresca leva um certo tempo para o preparo.

Os frutos do mar, por sua vez, são frescos em praticamente todos os lugares! Difícil errar! Barceloneta talvez seja o lugar mais certeiro para comer frutos do mar de boa qualidade.

Outro bom lugar para comer frutos do mar fresquinhos é o Mercado La Boqueria. Acontece que lá sempre é muito cheio, o que não permite uma refeição mais tranquila. No entanto, vale muito a pena experimentar!

Os doces são um tentação infinita! As patisseries de Barcelona são uma atração por si mesmas, com suas vitrines de esculturas de chocolate e seus doces lindos de viver.

Em resumo, uma visita à cidade pode lhe custar com alguns quilos extra na balança, porém, o prazer da boa comida mais do que compensa!







Batatas Bravas: Olhando nem parece tão especial assim, mas virou o meu vício!




 





quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Barceloneta

A vila de pescadores de Barcelona, localizada em uma porção de terra que avança para o mar, é famosa por seus restaurantes de peixes, suas paellas e seus cafés espalhados ao longo do porto.

Barcelona é uma cidade para todos os gostos, múltipla, com muitas caras. Cada bairro tem sua própria identidade. Durante um passeio pela Barceloneta, cheguei até a esquecer que essa era a mesma cidade do Parc Guell, do Eixample, do Bairro Gótico!

Inicialmente, Barceloneta foi construída para abrigar a população desalojada pela construção do forte de La Ciutadella, posteriormente a área foi ocupada por pescadores e operários que deram essa identidade de bairro simples, de construções baixas, mas muito charmoso.

Tenho poucas fotos da praia pois no dia que fui para Barceloneta o meu fotógrafo oficial (marido) estava com dor de garganta e tinha ido para o hospital. Esse foi o resultado, duas simples selfies! Mas Barceloneta é bem mais que isso!



terça-feira, 11 de novembro de 2014

Eixample, Casa Batlló e Casa Milà

O bairro do Eixample, ou "expansão", nasceu da decisão de derrubar as muralhas medievais de Barcelona para permitir que a cidade se desenvolvesse em direção ao interior.

O plano de expansão consistia em uma rígida distribuição de ruas perfeitamente simétricas. Entre poucas exceções a esse planejamento, há a Diagonal, uma avenida importante que corta o bairro, e o Hospital de la Santa Creu i de Sant Paul que se posiciona com vista para a Diagonal, em direção à Sagrada Família.

Nesse bairro encontram-se mais duas grandes obras de Gaudí que são paradas obrigatórias para o visitante: a Casa Milà, "La Pedrera", e a Casa Batlló.

A Casa Milà foi o último trabalho de Gaudí antes de se afastar para se dedicar totalmente à Sagrada Família. O empreendimento foi construído inicialmente para ser um prédio de apartamentos residenciais. No porão, o artista projetou um estacionamento subterrâneo que foi o primeiro da cidade.

O projeto, que até hoje pode ser considerado algo moderno e inovador, foi duramente criticado pelos intelectuais da época. O complexo trabalho em ferro nas sacadas lembra algas nas paredes onduladas de pedra branca. Não existe uma única parede reta no prédio!

As visitas guiadas partem de um escritório no térreo e seguem até o extraordinário telhado, onde ficam os dutos de ar e chaminés esculpidos.

Infelizmente, não consegui bater nenhuma foto da Casa Milà porque a fachada estava em reforma.

A Casa Batlló  foi na verdade reformada por Gaudí e não construída por ele. Sua antiga fachada deu lugar a uma obra fantástica, original e cheia de imaginação. Pedras e mosaicos coloridos deram vida a uma fachada colorida com sacadas que lembram máscaras.

No interior, também reformado, os detalhes não param de surpreender. Os vidros translúcidos que permitem a passagem da luz, os azulejos do Patio de Luces, as portas, paredes, escadas e janelas com suas formas únicas e inovadoras, e a iluminação do edifício, são detalhes que impressionam e fazem da Casa Batlló uma obra tão especial.







 



Essa é o prédio do lado da Casa Batlló. Igualmente lindo!






terça-feira, 4 de novembro de 2014

Montjuic


Do alto da colina de Montjuic é possível se ter uma vista espetacular da cidade. A área é repleta de galerias de arte e museus, parques de diversões, teatros ao ar livre além de um agradável jardim de rosas.
A vida noturna em Montjuic também é bastante balada devido ao seus incontáveis bares, boates e restaurantes.
A colina, com seus 213m de altura, ganhou o nome de Montjuic, ou Monte dos Judeus, devido ao cemitério judeu na região.
O ponto alto da visita é, sem dúvida, o Palau Nacional que abriga uma vasta coleção de arte da capital catalã. Em frente ao Palácio, uma enorme escadaria conduz à Fonte Mágica. Nas noites de verão, de quinta a domingo, seus jatos de água dançam conforme a música e o espetáculo de luzes.

Para mim, a melhor forma de chegar lá foi tomando o ônibus vermelho, que possui paradas tanto no alto da colina quanto próximo à Fonte Mágica.