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terça-feira, 8 de outubro de 2013

Suzhou

Aproveitamos a semana do feriado nacional chinês para visitar Suzhou, uma cidade que não pode faltar na lista de um turista na China.

Construída em 514 a.c., Suzhou possui 42% de sua área coberta por água. Seus lagos e rios permanecem praticamente intactos por esses mais de 2500 anos. Os canais foram construídos inicialmente para controlar o baixo lençol freático da área e foram amplamente aproveitados para o escoamento da produção da seda, o produto mais rentável da cidade.

A cidade, que está na lista do livro 1000 Lugares Para Conhecer Antes de Morrer, também é famosa por seus imponentes jardins. Hoje, Suzhou mantém cerca de 60 grandes jardins muitíssimo bem preservados. Entre os mais famosos estão o Jardim do Administrador Humilde, Lingering Garden e Garden of Master of Nets.

Definitivamente a China tem lugares maravilhosos para se visitar, porém, explorar cidades turísticas durante um feriado nacional chinês, como fizemos, demanda muita paciência e perseverança, uma vez que os pontos turísticos, por razões óbvias, ficam super lotados. Em Suzhou não foi diferente, como a cidade estava repleta de turistas não conseguimos ver muitas atrações. Pela manhã conhecemos a Beisi Pagoda, o Plum Garden e a Museu da Seda. Após o almoço não conseguimos ver mais nada, ruas lotadas, filas quilométricas, enfim, uma multidão tomou conta da cidade! Voltaremos a Suzhou para visitar os jardins e fazer um passeio pelos canais.

Beisi Ta
A Beisi Pagoda é remanescente de um antigo complexo religioso da Dinastia Song. Com uma altura de 76 m Beisi oferece uma excelente vista de toda a cidade devido ao seu formato octogonal e possuir janelas de acesso para todos os seus lados. As escadas que dão acesso ao topo da torre são antigas, feitas de madeira e muito íngremes. No entanto a vista lá de cima compensa o esforço da subida.

Silk Museum
Do outro lado da rua da Pagoda fica o Museu da Seda. Dá prazer visitar o museu! Bem equipado, bem documentado e com placas em inglês, o Museu conta a história da produção da seda e do seu uso desde o início, por volta de 4.000 a.C. até hoje! A exposição inclui teares do passado, amostras de padrões antigos de seda e uma seção que explica a arte da sericultura. Porém, sem dúvida, a sala mais interessante é a que mantêm bichos-da-seda vivos se alimentando de folhas de amoreira e fiando seus casulos.

Depois das fotos, inclui um vídeo meu pegando num bichinho-da-seda. Precisei me inspirar bastante para conseguir tocar no bichinho, que, por sinal, é mais macio que a própria seda!

Esse é o telhado do portão de entrada da Pagoda


O pátio principal do complexo





O interior da Pagoda e suas escadas


A vista da cidade do alto da torre



Dentro da área da Pagoda existia um pequeno jardim, o Plum Garden. Além do cheiro maravilhosos das flores das ameixeiras, o jardim era tranquilo e aconchegante. Lá existe uma agradável casa de chá à beira do lago, um excelente programa para os adultos enquanto as crianças alimentam os peixinhos do lago.









Dentro do Silk Museum: rota marítima da seda



Sapatos em seda. Reparem no tamanhos dos pés! Esse de salto é o modelo masculino! 

Esse é o modelo feminino para os, felizmente extintos, pés-de-lotus!



Casulos vivos!


Roupa típica feminina em seda

Capas para cadeiras e toalha de mesa para chá em seda

Roupa masculina em seda

Demorou mas eu, finalmente, tive coragem de pegar num bichinho!