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sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Templos de Bali

Passei 8 dias na Ilha e eles não foram o suficiente para conhecer tudo que eu gostaria. Porém, após uma rápida introdução, percebi que o foco, não seriam as praias, que apesar de muito bonitas não são o ponto forte da ilha, na minha opinião. Bali tem muito mais que isso. Os inúmeros templos encravados em paisagens de tirar o fôlego, esse foi o meu foco! E confesso a vocês que uma semana não foi o suficiente para liquidar nem a metade dos principais e mais belos templos.

A religiosidade é muito presente na Indonésia como um todo. No meio da maior nação mulçumana do mundo, 92% da população de Bali é hindu. E o que mais me fascinou e surpreendeu foi conhecer a beleza desses templos indus.

Existem basicamente 4 tipos de templos na religião, os familiares, os regionais, os públicos e os institucionais. Os familiares são particulares. Cada família possui seu próprio templo que dependendo do poder aquisitivo da família, pode significar desde de um pequeno espaço dentro de casa ou um templo enorme  ocupando alguns bons hectares.

Os templos regionais são abertos a membros contribuintes e os públicos são frequentados por quaisquer membros da religião. E, finalmente, os institucionais para membros de uma instituição específica. Uma escola, por exemplo, tem um templo próprio para os seus alunos.

Os templos mais famosos e abertos aos turistas são essencialmente os regionais e os públicos.

Fiz uma seleção dos três mais bonitos dentre os que visitei.

Puseh Temple

Esse é um pequeno, mas belíssimo templo, que fica no caminho para Ubud (um dos lugares mais legais de Bali), no centro da Ilha. Da praia onde estávamos, Kuta, para o centro de Bali, leva cerca de duas horas de carro. Bali é bem maior do que eu imaginava!

Puseh é pequenino mas simplesmente mágico! Logo ao entrar no local é impossível não ser contagiado pela paz e tranquilidade do lugar. Todas as construções são parcialmente cobertas com um musgo de cor verde bem clara que combinado com o cinza das estátuas formam uma combinação perfeita!

Para entrar no Templo, como em praticamente todos os demais, é preciso vestir um sarong, uma espécie de canga usada por homens, mulheres e crianças. É normal o próprio templo prover o sarong para o visitante. Excelente iniciativa para uma turista que tem mania de insistir em shorts!











Nosso guia, que apesar de está usando calça, teve que vestir o sarong.







Tanah Lot Temple

Esse templo foi construído em uma rocha na beira da praia. Quando a maré está cheia, ele parece uma ilha e não dá para chegar lá a pé. Existe uma lenda que cobras venenosas, que habitam a rocha, protegem o templo contra os maus espíritos.

Ouvi falar que o por-do-sol que acontece por detrás do templo é um dos pontos altos da visita. Porém, nesse mesmo dia o meu por-do-sol já estava reservado para outro templo, o Uluwatu!

















 Uluwatu Temple

O Pura Luhur ou Templo de Uluwatu é, sem dúvida, um dos mais belos de Bali! Localizado a beira de um penhasco à beira do mar, qualquer foto tirada de lá vira um cartão postal, sem erro! Ele foi construído em local tão estratégico com um propósito bem específico: proteger Bali contra os maus espíritos que vinham do mar.

Todos os dias, ao por-do-sol acontece um espetáculo de dança em um anfi-teatro que fica bem na pontinha do penhasco! Seria assustador se a vista lá de cima não fosse suficientemente encantadora para lhe fazer esquecer de todo o resto!

A dança se chama Kecak, uma manifestação religiosa que representa o Ramayna, passagem Hindu onde o deus-macaco ajuda o príncipe Rama a resgatar a princesa das garras de Ravana, o rei do mal.

Apesar da dança ser bem interessante, eu confesso que eu fiquei meio assustada com a performance do Ravana, ele realmente realmente muito feio (pareço criança, tenho medo até de bruxa!). Preferi continuar me encantando com o espetáculo da natureza: o sol se pondo dentro mar!








 O anfi-teatro lá trás na pontinha do penhasco







Esse era o rei do mal. Assustador!


O deus-macaco


A princesa

E, na minha opinião, o maior espetáculo: o por-do-sol!